segunda-feira, 16 de março de 2009

Camila Barreto - Cerveja Polar - O trovador


Uma das maneiras mais criativas de se fazer publicidade de cerveja. Não foi necessário apelar para a famosa "mulher gostosa", ou futebol. E o melhor ainda, é daqui! :)

Voz: Acredito que essa tenha sido a essência de toda a peça. Para mostrar que a cerveja é do Sul é interessante resgatar o sotaque dos gaúchos e neste vídeo, as vozes dos três ficaram super carregadas, mas de uma maneira sarcástica e divertida. Além do sotaque, as expressões gaudérias, como "Capaz?", "né", "ãham", "gurias", "tchê", "magrão", entre outras, nos regionalizam ainda mais no comercial. São vozes de "gurizada", ficou no espírito ideal para a propaganda.

Música: A trilha sonora só surge no final. Ela retoma a idéia de piada, por ser uma trilha mais descontraída, fácil de memorizar. Não é uma música em si, são apenas algumas notas jogadas numa fração de segundos, mas que deu um toque jovial e brincalhão pro comercial.

Efeitos: O primeiro efeito que dá para perceber é o som de alguém abrindo uma garrafa. Os efeitos de ambientalização ficaram muito bons, pois se caso não houvesse imagem, conseguiríamos entender que eles estavam em um bar, ou algum ambiente do tipo, com pessoas em volta conversando. E no final, quando dá a trilha, dá a impressão de que tem pessoas rindo do "trovador". Acho que foram efeitos pertinentes, e que ajudaram a incrementar o comercial e deixá-lo com uma aparência ainda mais hilária.


Steffani Fardin - THINK! The Boy Who Didn&700;t Stop, Look & Listen


O vídeo escolhido para a análise faz parte de uma campanha realizada pelo Departamento de Transportes de Londres, voltado para crianças, com a intenção de ensiná-las como se comportar ao atravessar e andar nas ruas. O vídeo tem duração de 40''. 

Voz: o vídeo é todo em inglês e narrado por uma voz masculina. Além do locutor possuir um sotaque britânico muito forte, a entonação da voz dele passa uma certa tristeza e ele fala pausadamente. A maneira como o locutor fala, alem de passar a informação, ajuda na ambientação do video. 

Música: o filme não utiliza trilha sonora. Neste caso acho que a idéia de não usar uma música, faz com que o comercial chame mais a atenção, principalmente por se tratar de um vídeo feito com animação para crianças. A falta da música causa um maior impacto, e deixa o vídeo mais dramático. 

Efeito: O vídeo é basicamente feito só com os efeitos sonoros. Começa com um som de pássaros cantando (som de um ambiente ao ar livre) e carros passando, que continua em BG durante todo o filme, em alguns momentos esse som fica mais forte, mais especificamente quando o garoto do vídeo relembra o que aconteceu. Na primeira recordação do menino temos o som de crianças rindo e conversando e o som do menino fazendo embaixadinha e chutando uma bola de futebol. Na segunda recordação temos o efeito de passos correndo, de uma freiada de carro e de uma bola quicando no chão. Em seguida ouvimos o som dos passos das crianças e risadas delas. O modo como os efeitos foram usados serviram como apoio a imagem, ressaltando mais a ideia. 

Douglas Martins - Pray For Me

Video clip da banda Sixx Am, musica Pray For Me.
Escolhi esse video clip porque faz parte da trilha sonora do livro Heroin Diaries escrito por Nikki Sixx baixista da banda Motley Crue.
O livro retrata a fase obscura de Nikki em sua época de dependência da heroína.
O efeito no clipe é preto e branco, que nos passa um clima caótico e sombrio.
A musica relata a historia de um viciado pedindo para que sua companheira reze por ele na noite dificel que estava por vir.
A voz no inicio do clip é de Nikki Sixx relatando em seu diário o episodio, e em seguida o vocalista canta em tons angustiantes para criar um atmosfera de tensão durante a musica.

O Procurado - Josi Antunes

A cena começa com a voz da sua comparsa dando as coordenadas, por onde a vítima vai passar, o corro que ela vai estar e o tempo que ele terá para executa-lo, a mesma música de quando ele recebe a missão, começa a ficar mais rápida e o som dos instrumentos fica mais forte, também se pode notar o ronco do motor do carro do personagem principal que já está com a vítima na sua mira; Em seguida mostra a vítima, em sua limusine fumando um charuto ao som de uma música italiana, o conjunto da cena e da música passa um ar esnobe, uma despreocupação com o resto do mundo; Depois de mostrar a vítima, a cena volta para o personagem principal o qual dispara dois tiros no vidro da limusine, além do som dos tiros se percebe o som de freios, do motor do carro e o barulho do cartucho das balas caindo, acrescentando adrenalina a cena. Ao perceber que o vidro era blindado o personagem não desiste continuando a seguir a vítima, aumentando o som do motor e das freiadas e das buzinas dos outros carros que também estavam na rua. A música que a vítima estava escutando dentro carro passa a ser a trilha da cena é quando o matador percebe, através da fumaça do cachimbo que o teto solar está aberto, em seguida passa a fazer parte da cena um segundo ronco de motor que é a sua comparsa que vem logo atrás, o matador e a sua comparsa se olham e começa a dar início ao plano B, o som do ronco do motor da comparsa fica mais forte, como também o som da troca de marchas e ela segue acelerando passando a frente da limusine, ao som de muitas freiadas ela da meia volta e acelera em direção ao carro do matador, a música instrumental volta com uma batida muito mais acelerada que no início acompanhando o ritmo da cena. Quando os dois carros, o do matador e da comparsa se encontram frente a frente, a comparsa freia e o matador acelera, nesta cena é possível perceber o som dela colocando o pé no freio e o ruído das freiadas do carro dela e o ronco do motor do carro dele acelerando, o barulho dos freios cessa quando o carro do matador usa o carro da sua comparsa como uma espécie de um trampolim, neste momento é possível perceber o som da lataria do carro que some também dando o lugar de volta a música que tocava dentro da limusine, que é perfeita para acompanhar o ritmo da cena que passa a ficar em câmera lenta mostrando o carro do matador girando sob a limusine, sobrevoando a vítima que fica frente a frente com o matador o qual pede desculpas também em câmera lenta acompanhando a cena e dispara um tiro certeiro no peito da vítima, a qual olhava para cima com uma cara de surpresa e ao mesmo tempo assustada, leva o tiro e larga um gemido de dor, quando a vítima leva o tiro além do barulho da bala saindo da arma e atingindo o seu peito também é possível perceber a fumaça que o tiro provocou. A cena segue com o som da lataria do carro amassando ao pousar no chão novamente misturada com o som do motor que em seguida se mistura com uma música com uma batida mais forte, com bateria e guitarra lembrando um roque mais pesado ideal para encerrar a cena já que se tratava de muita adrenalina e tensão.

Katia Dresch - Dell XPS M1330

Para a análise de áudio escolhi o comercial da Dell para o notebook XPS 1877. O vídeo é encenado por quatro mulheres em um estilo futurista que montam uma máquina poderosa, um motor, que é o cérebro desse notebook. O vídeo mostra um equipamento compacto, porém de grande potência. A peça combina perfeitamente as imagens com todos os efeitos do áudio.

Efeitos - Há vários efeitos interessantes que se encaixam às imagens da peça: logo na abertura há um efeito, do tipo, "sintonizando", em seguida há um efeito de voz "robótica", a bateria marca bem o ritmo que segue por toda a peça e é acompanhada por palmas (aplausos) que também acompanham o ritmo. Aos 0:41" há uma batida - mais seca - em um instrumento e em seguida há um grito, depois da assinatura da peça, feita pelo narrador há outro efeito que finaliza a peça.

Voz - O áudio tem somente vozes masculinas. No início há uma voz robotizada, depois os cantores interpretam a música, durante ela também há mais algumas inserções da voz robotizada. A partir dos 0:47" entra a voz de um locutor que faz a assinatura da peça.

Música - A música é um rock produzido em estúdio, com uma bateria bem marcada, acompanhada de guitarra e baixo. Ela inicia com um efeito de voz robótica, bateria marcando bem o ritmo até entrar a voz dos cantores. A música é agitada desde o início e mantêm seu ritmo até o final da peça. Ela transmite uma sensação de aventura, novidade, adrenalina.

Pablo Melo - Renner Ar Condicinados



Olá!
Estou postando este comercial pois foi eu quem fez a trilha e os efeitos dele, e sua edição também. Achei que seria interessante expor os elementos que utilizei, como os fiz e o porquê de cada um. E também como trabalhei com as limitações que o trabalho me impôs.
Bom, analisemos então os elementos:
Música – Por ser um trabalho de baixo orçamento, o cliente não exigiu nenhuma trilha específica, por isso obtive quase que total liberdade para a criação da mesma, a única exigência, obviamente, era que esta tivesse a ver com a história. Então escolhi o estilo blues, pois achei que tinha tudo a ver com o as “safadices” que acontecem no comercial.
Utilizei um violão emprestado e extremamente precário, pois não tinha um. Mas esta precariedade acabou contribuindo para que a música ficasse com uma cara mais “de raíz” (‘ruts’). Gravei uma base e depois um pequeno solo por cima, usando um slide (aquele caninho que se bota no dedo). Obtendo assim, creio eu, um blues bacaninha. =D

Efeitos – A idéia do comercial era o calor. Por isso, para o início do VT, onde há 4 planos para passar essa idéia antes de começar a trilha, gravei alguns efeitos que achei que tivessem a ver. Gravei o som de uma “baforada” e depois fiz o som de “xis”, mas puxando o ar para dentro, com um pouco de saliva nas bochechas para simular o barulho que faz ao fritarmos algo (nojento?, você tem saliva, lembra?). Na edição, fiz uma fusão entre esses dois sons e pronto.
Aos 21 segundos a personagem liga o split. Para colocarmos o som dele, gravamos o som do split da produtora, que fazia o mesmo som do da loja. Se é que existe um split com outro som.
O som do vento, aos 23 segundos, também foi gravado com a boca. Gravei diversas vezes para simular um vento mais forte e para não ficar tão na cara que tinha sido feito com a boca. Há também um pequeno sopro, aos 25 segundos, que também foi gravado depois. Para gravar isso, é preciso soprar para o lado (não sopre no microfone). =D

Voz – Foram gravadas, posteriormente, algumas pequenas falas como: “calor!”, aos 5 segundos; “olha ali!”, aos 9. Ambas as falas foram gravadas por uma mesma colega de trabalho. Aos 14 segundos existem um “mmm”, também gravado após . E, ao final do comercial, a ‘assinatura’ que veio de uma produtora de áudio.

Fernando Fagundes - Propaganda da Honda


Eu escolhi a propaganda do Honda Accord, por que é cheia de efeitos sonoros, muito bem bolada, baseada no game Incredible Machine. O jogo é um clássico. Para quem não conhece, ele oferece um problema. Para resolvê-lo, o jogador deve usar os objetos oferecidos (neste caso peças do carro), fazendo "gambiarras" para chegar ao resultado final. O game é um quebra-cabeça interessante, pois treina a capacidade de imaginação e a criatividade.
EFEITOS: Os efeitos sonoros iniciam junto com o comercial, indo até 1:50. É bastante silencioso no inicio, tendo como unico som, o barulho das peças, este comercial é muito rico em detalhes, cada peça batendo tem um som próprio.
MÚSICA É estilo latino, tipo Salsa, inicia aos 1:38 e vai até o fim 2:00, dos 1:50 aos 1:54 ela fica em BG.
VOZ: A fala é breve, voz masculina, ocorre no fechamento do comercial, dos 1:50 aos 1:54 , em inglês.

Grasiela Silveira - Comercial Toyota

Escolhi este comercial da Toyota por que considerei criativo e divertido, para o seguimento carros. Ele mostra como um dia aparentemente normal transforma-se em uma disputa entre o casal pela conquista da chave.
O vídeo apresenta boa interpretação dos atores em perfeita sintonia com a trilha sonora e efeitos, passando ao público o seguinte objetivo: por uma Toyota vale tudo!
Voz: Não se sobressai apenas percebe-se alguns gritos e gemidos que confundem-se com os efeitos.
Efeitos: Possui muitos efeitos desde ambientes remetendo a campo, secador de cabelos, chuveiro, gritos, gemidos, pessoa caindo de escada, janela fechando...
Música: Presente em todo o vídeo. A música passa um ar irreverente, hilário dando ênfase ao objetivo do comercial.

Janice Rusch - Comercial da Revista Época



Escolhi o comercial A Semana, da revista Época, pois achei um dos melhores filmes publicitários dos últimos tempos. Ele nos provoca dúvidas, pois o vídeo todo passa uma mensagem, uma série de informações para apenas no final nos dizer realmente do que se trata. Assim depois de saber, que é a respeito de uma revista bastante conceituada, ligamos tudo, ao fato da revista no proporcionar informações sobre tudo o que acontece, de todos os dias, durante as semanas. Além disso, é intrigantem pois o vídeo possui um pouco mais de 3 minutos, mas que não se torna cansativo, pela criatividade no texto, pela belas imagens, junto com o som.

Voz - O comercial possui uma narração distorcida, o que efatiza ainda mais o clima de suspense, o ar de melancolia que o filme passa. Uma voz eletronizada, meio robotizada, nos da uma sensação de futuro, de modernidade, junto com as imagens escuras que nos dá uma sensação de velho, e passado. Achei que junto com as imagens, a voz, a narração é um elemento de destaque.

Efeito - essa parte pra mim foi a mais difícil, pois não possui muitos efeitos, e os que tem são vagos, de difícil percepção, como se fosse um som espacial, ou como uma frequencia de rádio não sintonizada. Um som de fundo, de vazio na imensidão.

Música - a música aqui, é um som de fundo, um som de melancolia, para acompanhar as imagens, o texto, a proposta do filme. É um som, uma bateria, um arranjo no fundo, nada de voz.

Josimar Balardin Silva - Comercial da Heineken


Sobre o comercial, achei ele muito criativo ligando a idéia dos gostos de homens e mulheres, agora, analisando o áudio deste vídeo eu chego às seguintes conclusões: VOZ: Como não entendo inglês, posso destacar as expressões de espanto que ambientam muito bem juntamente com as expressões faciais a surpresa, tanto das mulheres ao encontrarem um armário cheio de sapatos quanto dos homens ao encontrar seu freezer cheio de Heinekens.
EFEITO: Não há muitos efeitos nesta propaganda mas tem um, em especial que chama a atenção para a ambientação da cena. Logo no início, quando uma mulher mostrará às amigas o armário dos sapatos é interessante notarmos a ambientação característica de uma festa, o murmurinho, a movimentação de pessoas falando. Também há o efeito da porta se abrindo que aparece discretamente. Apesar de pouco notado este efeito é muito importante pois nenhuma porta se abre ou fecha sem algum ruído.
MÚSICA: Neste caso não teve música mas, pessoalmente, eu senti a falta de um fundo musical suave, talvez alguma batida em teclado/piano para a assinatura não ficar “solta” como pareceu, no meu ponto de vista.

Wiliam Castoldi - Comercial Honda

Esse vídeo é de um comercial institucional da marca Honda. O apelo públicitário do vídeo é monstrar todas as sensações que didrigir um Honda pode proporcionar ao seu dono. No vídeo um coral(cantores) reproduz com a voz de forma perfeita todos os sons que podemos ouvir ao andarmos de carro, no caso um Honda. Escolhi esse vídeo por lincar os três elementos que devemos comentar: voz, efeitos e música, de uma maneira que eu jamais tinha visto. Também o escolhi por ser um comercial que foge dos padrões do ramo automotivo.

Voz: A voz ó principal elemento do vídeo, ela que cria todos os efeitos e música. Se não fosse mostrada a imagem do coral nunca imaginaria que fosse possível com a voz emitir tantos sons diferentes.

Efeitos: Na parte de efeitos, fica a dúvida se todos eles foram realmente produzidos pelas vozes do coral, eu acredito que sim, mas não tenho certeza, alguns parecem meio "forçados". Mas os sons do motor, do vidro elétrico fechando, dos limpadores de para-brisa, da chuva e das freadas realmente ficaram perfeitos.

Música: É um vídeo com pouca música, o coral faz com a voz uma batida de música na metade do vídeo(1:20 min). por isso a música fica em segundo plano, não foi essencial para o comercial como a voz e os efeitos foram, é apenas um detalhe.

Havaianas- Jeito de Falar

Fábio Augusto Meininger



E ai Pessoal, segue ai a analise de um video, que acredito ser conhecido por todos.

Voz: Principal elemento presente no video, me arrisco a fazer esta colocação, pois e diálogo obtido entre os dois atores é o que chama o Telespectador para a peça. Dentro deste elemento, é possivel perceber nas tonalidades da voz dos autores o que o que representa cada momento durante o video. No primeiro momento quando o rapaz se aproxima do namorado, e elogia as havaianas, o diálogo é tranquilo, quando o rapaz, elogia de forma "bagaçeira" a atriz, pode se perceber três coisas fundamentais: A tonalidade da voz dos dois atores, primeiro do rapaz que "enxe" a boca para fazer o elogio e em seguida do namorado, que diferente do primeiro diálogo, remete-se ao rapaz com um tom de voz mais alto e brabo, a após ele pedir desculpas, a tranquilidade volta diálogo. Mas logo em seguida, a tonalidade e o jeito de falar do ator, entra como outro elemento interessante e também mostra que com a voz, é possivel trabalhar diversas coisas dentro de uma peça audiovisual.


Efeitos: Aparecem no vídeo, mas de forma mais discreta, os que se percebem são os barulhos dos pés da atriz em contato com a agua, e também em outros dois momentos, logo que o rapaz se aproxima para buscar a bola, e pouco antes dele fazer o primeiro "elogio" para a atriz. Mas durante todo o diálogo pode-se perceber o barulho do mar, não consegui perceber se realmente era o barulho do mar, porém com o audio aumentado, ou se era um efeito.

Música: Aparece no inicio e no fim do video, mas em ambos os momentos em forma de vinheta, caracteristica da marca.

Felipe Luz - Quilmes / Orgulho Argentino (Copa 06)



Analisei o áudio acreditando na idéia de que os criadores do VT buscavam trazer o máximo possível de emoção a peça. Sendo que para emocionar o áudio é crucial.

Música: Dividi a musicalidade do filme em duas partes. A parte que inicia o comercial me lembra muita a trilha de fundo do jogo “Warcraft” que joguei muito no PC quando era mais guri. Uma trilha, possivelmente orquestrada, com acompanhamento de tambor bem grave e compassado, que vai nos remetendo a idéia de vitória e crescimento. Vitória pela lembrança de algo muito parecido que toca nas cerimônias de aberturas de olimpíadas colegiais e jogos. Crescimento pela composição do som que parece que vai culminar a qualquer momento. A segunda parte começa aos 0:53”, quando um novo elemento sonoro (ou o mesmo em um novo tom) passa a marcar o VT. Não sei exatamente qual é o instrumento, mas pessoalmente entendi que ele demarca o começo do grande final do filme. A trilha da primeira parte fica quase que totalmente em BG e logo desaparece. Por momentos nenhuma música acompanha, os efeitos e a voz predominam. A musicalidade se encerra aos 1:40 com um efeito forte, que dá espaço ao silêncio da assinatura.

Ambas as partes esbanjam emoção.

Efeitos: Todo o efeito vem ajudar a compor o que as cenas mostram no filme.

Os primeiros acontecem aos 00:18”, um apito estridente se soma a um grito editado com muito eco, ambos ambientando o quadro visual . Aos 00:25” um efeito que parece ser um sopro de vento rápido ajuda a ilustrar o quicar de uma bola de fogo. Logo em seguida aparece um grito de torcida em BG que dá espaço a narração de um gol feita no rádio. A partir dos 00:48” os gritos de torcida passam a aparecer constantemente até o fechamento do VT. Alguns “Uuuuuuhhhhhh” de um quase gol e vibrações em massa vão compondo um quadro mais cheio de sons. Aos 01:19”, uma nova bola de fogo ganha som em um efeito parecido ao da outra. Logo em seguida uma nova narração de Gol em rádio toma espaço em BG e acaba acompanhando o VT quase que até seu desfecho. O último efeito cessa também a música do VT, como já mencionado, é um “tuummmmm” seco que desfecha os elementos sonoros para a assinatura.

Os efeitos também ajudam bastante a emocionar, ressuscitando memórias nas narrações de rádio e empolgando com as fortes vibrações de torcida.

Locução: Aposto na locução, que aqui me permiti analisar como a voz do filme, como a grande sacada de áudio dessa peça. A locução é ótima. É ela que dita a idéia de crescimento deste VT, fazendo ainda emocionar muito, cumprindo as funções cruciais buscadas pelos criadores, emocionar e empolgar (orgulhar) os argentinos.

O tom do locutor começa tranqüilo, calmo, mas logo vai tomando a emoção das imagens, e ganhando força em uma forma mais gritada e despreocupada. Notar isso fica fácil se fazemos uma experiência. Pulem o vídeo dos 00:10” diretamente para os 01:15”, a diferença na narração é gritante. Temos a impressão de que ele realmente emocionado perde a razão ao narrar.

É aos 00:30” que ele passa a falar com menos espaço entre as frases e ganha um tom mais emocionante. O pico da narração é alcançada em meados aos 01:20” quando ele já demonstra um tom de certo cansaço e como em um desabafo passa a narrar com mais calma mesmo que se mantendo “emocionado”. Assim que a locução se desfecha, calando-se para uma nova voz, que serena assina o filme.

 Acho que os realizadores da peça foram muito felizes no arranjo dos elementos escolhidos, escolhi este VT porque ele emociona sem “melodramatizar”, emociona com força em um composto de imagens muito bem amparadas pelo áudio. Além disso as linhas de áudio também apresentam sincronia. A grande locução brinda um texto igualmente muito bem escrito.

Aline Ben - Transformers, O Filme (2007) - A chegada dos Autobots


Escolhi esse vídeo porque achei interessante a criação dos áudios para as transformações dos carros em robôs, gostei das trilhas sonoras e do trabalho com as dublagens das vozes dos robôs. Transformers utiliza de seus efeitos especiais, efeitos sonoros e de sua base na história dos desenhos animados para agradar os fãs da série e divertir o público em geral. Mesmo não sendo um filme de agradar a Academia, apareceu na festa do Oscar de 2008, com méritos para seus Departamentos de Efeitos Especiais e Som.

Os Transformers surgiram em 1983, a séria animada foi criada sob encomenda da empresa Hasbro, para divulgar sua nova linha de brinquedos. O sucesso dos robôs que se transformavam em carros rendeu um longa-metragem de animação já em 1986. Mas foi em 2007, que o desenho recebeu uma versão cinematográfica, com todos os efeitos visuais e sonoros que o diretor Michael Bay, (mesmo de Armageddon, A Ilha, Pearl Harbor e A Rocha) tinha direito. Lapidado de perto pelo produtor executivo Steven Spielberg e com trilha sonora de Steve Jablonsky, Transformers, O Filme (2007), foi indicado ao Oscar de Melhores Efeitos Especiais, Melhor Som e Melhor Edição de Som. O orçamento do filme ficou em 147 milhões de dólares, só a bilheteria rendeu 708 milhões de dólares no mundo todo, foi a 5ª maior de 2007, e está na 30ª posição do ranking mundial de todos os tempos.

O roteiro do filme, de Roberto Orci e Alex Kurtzman, conta a história da guerra entre os Autobots e os Decepticons, duas raças alienígenas robóticas do planeta Cybertron A batalha fez com que o planeta fosse destruído. Megatron, o líder dos Decepticons chega à Terra em busca de Allspark, um cubo de Cybertron, capaz de transformar qualquer aparelho eletrônico em um robô com inteligência própria. Ao encontrar Allpark, Megatron acaba congelado no Ártico. Exploradores liderados pelo Capitão Witwicky (William Mogan Sheppard) acabam involuntariamente reativando seu sistema de navegação. Anos depois os Autobots acham através da internet o descendente do Capitão Witwicky e chegam a terra para achar Allspark antes dos Decepticons e impedir que o planeta Terra também seja devastado. As autoridades dos principais países do mundo entram em alerta esperando uma possível 3ª Guerra Mundial, em especial os Estados Unidos (naturalmente). Enquanto isso, Sam Witwicky (Shia LaBeouf) tira boas notas e junta seu dinheiro para garantir seu primeiro carro, sem saber é claro que seu Camaro antigo tinha vida própria.

Esse trecho que selecionei do Transformers é uma das melhores sequências do filme, pelo menos no aspecto de efeitos sonoros. A trilha que embala a chegada dos Autobots à Terra dá um ritmo muito bom às cenas, valorizando o ritmo dos acontecimentos. A música fica em evidência a maior parte do tempo nesse trecho, principalmente no início. Quando os Autobots “aterrisam” como meteoros na Terra percebe-se uma clara referência ao filme Armaggedon, de mesmo diretor de Transformers. Os efeitos de explosões, do choque dos Autobots no solo (em estádio de futebol, piscina, prédios), não são muito salientes, ficam preenchendo o que cabe a eles enquanto a trilha sonora específica para essa parte fica em evidência. As vozes das pessoas assustadas com as explosões, sem saber o que está acontecendo, e até “animadas” gravando a confusão toda fecham a mixagem sonora. Em todo o momento a trilha tem trechos onde ela cresce e fica em evidência e outros momentos fica em segundo plano, dando valor aos efeitos ou voz. Ainda podemos destacar os efeitos que evidenciam uma tempestade de raios e ventos, dado a chegada dos robôs.

Efeitos sutis já são interessantes, como quando os Autobots começam a “copiar” informações dos carros e se transformarem, foram criados áudios para o momento que eles olham o carro e copiam informações e para toda a transformação do robô em carro. Logo depois a seuquência mais espetacular de todas, quando os 5 Autobots encontram Sam Witwicky (Shia Beouf) e Mikaela Banes (Megan Fox) e transformam-se de carro/caminhões nos Autobots Optimus Prime, Jazz, Bumblebee, Ironhide e Ratchett. A trilha sonora também tem um papel importantíssimo nessa parte, trazendo emoção para as cenas e expectativa. Os efeitos sonoros dos robôs são muito interessantes e criativos, tem como se escutar os barulhos das rodas dos carros se esfregando enquanto os robôs se transformam. Inúmeros efeitos fazem da transformação algo real para os ouvidos, parecem na realidade um emaranhado de barulhos de cozinha, gavetas abrindo e fechando, porta de carros abrindo e fechando, latarias, sirenes, etc. O mais incrível é saber que para as filmagens foi construído somente um robô, Bumblebee, com 5 metros de altura e pesando quase 4 toneladas.

As vozes dos robôs são dubladas por atores e editadas posteriormente, recebendo destaques metálicos, parecendo mais pesados e robóticos. Após apelos dos fãs foram chamados os dubladores originais na séria animada, Peter Cullen e Frank Welker, dubladores respectivamente de Optimus Prime e Megatron, mas o diretor Michael Bay achou que a voz de Welker estava bastante envelhecida e não combinava mais com o personagem, para seu lugar foi chamado Hugo Weaving para fazer Megatron e Cullen foi confirmado para Optimus Prime.

No robô com problemas no processador de voz, Bumblebee, percebe-se uma mescla de inúmeros áudios de rádios que ele acaba utilizando para se comunicar, segundo os responsáveis pela mixagem, entre os sons de rádio estão diálogos da tenente Uhura, da série de TV Jornada nas Estrelas e falas de John Wayne em seus filmes.

No final desse trecho selecionado do filme, Optimus Prime conta a história da batalha dos Autobos contra dos Decepticons a Sam e Mikaela, nesse momento a voz da narração de Optimus é o destaque de áudio, tendo a trilha embalando sua narrativa, crescendo em certos momentos, e os efeitos dos acontecimentos que o robô vai narrando ficam preenchendo e caracterizando a história. Aqui são usados efeitos de explosões, do asfalto se abrindo, da guerra e da destruição de Cybertron e gelo se partindo no ártico. Nesse momento ainda temos trabalho digital nas vozes dos exploradores, dando um som de eco e abafamento em seus gritos durante a descoberta de Allspark.

É fácil perceber porque Transformers recebeu as indicações ao Oscar. A mixagem de voz, trilha sonora e efeitos casam muito bem, a música dá embalo e movimento na sequência de áudios que caracterizam perfeitamente os acontecimentos. Do barulho dos Autobots caminhando que se assemelha aos Tirranossauros Rex de Jurrassic Park à sonorização da transformação dos carros em robôs onde o Cinema fez algo nunca antes visto ou ouvido, realmente uma mágica em que nossos olhos não conseguem ver os truques e os ouvidos aceitam como realidade. Resultado de muito trabalho e criatividade, ou como diria o Capitão Witwicky, “Sem sacrifício, não há vitória”.

Tiana Ortiz - Esperança (Terence McKenna)

Terence McKenna foi um autor, cientista e explorador norte-americano, fundador da Teoria da Novidade (um ramo da dinâmica fractal).



TRILHA: Música ambiente, vai entrando em fade in até 5” e continua tocando em background. A música é feita com teclado sintetizador, não possui percussão nem melodias marcantes. A progressão dos acordes é lenta e harmoniosa. Ao longo do vídeo, vão surgindo elementos levemente melódicos na música, que a tornam menos repetitiva. A música vai saindo em fade out aos 3'32” até sumir aos 3'38”

LOCUÇÃO: A locução possui uma reverberação ambiente, o que nos leva a concluir que provavelmente é realizada em um auditório ou semelhante. A locução é realizada por um homem americano, ele fala informalmente e sem alterações relevantes no tom de voz. O tema trata de conflitos e situações motivadores, e o locutor proporciona uma boa compreensão das informações. A história é bem construída, ele inicialmente explica o contexto da situação, atraindo a atenção dos outintes. Logo introduz o conflito, desenvolve o assunto, mantendo o interesse dos ouvintes e utilizando vários argumentos, e finaliza com a resolução do conflito. O locutor transmite entusiasmo, ao mesmo tempo em que interessa, informa, envolve, motiva e entrete, utilizando também o humor como ferramenta. Ele desenvolve as idéias logicamente, e utiliza uma linguagem informal.

EFEITOS: Ambientação de auditório. Os efeitos são captados pelo próprio microfone da locução.
As reações da platéia ocorrem em momentos onde o locutor apresenta frases de grande impacto. Os efeitos são caracterizados por risadas e aplausos aos 40”, aos 2'20”, aos 3'10”, e mais reações da platéia, incluindo risadas, aplausos, e asovios aos 3'25”

domingo, 15 de março de 2009

Daniel Storch - A Balada do Pistoleiro (Desperado)

Daniel Storch - A Balada do Pistoleiro (Desperado)

Direção: Robert Rodríguez
Roteiro: Robert Rodríguez
Produção: Robert Rodríguez, Bill Borden
Música Original: Los Lobos, Tito Larriva
Música Não Original: Mark Knopfler, Link Wray
Fotografia: Guillermo Navarro
Edição: Robert Rodríguez
Ano: 1995

É o primeiro grande filme estrelado pelos maiores astros latinos da atualidade, Antônio Bandeiras e Salma Hayek e marcou meu tempo de piá! Não é propriamente trash, mas tem um flerte forte com o gênero! À procura de vingança por causa da morte da namorada, o Mariachi carrega um estojo de guitarra cheio de armas e mergulha de cabeça no submundo de fronteira. Muito tiro, mortes, ação e cenas forçadas. Ou seja, é um baita filme! A trilha é sensacional, Antonio Banderas e sua banda metendo um violão! Muito massa!

Efeitos: A cena escolhida serve bem para exemplificar o clima do filme. A maioria dos efeitos são exagerados e casam perfeitamente com a ação. Nesse trecho, o primeiro efeito evidente é de uma pistola sendo engatilhada, as armas do Mariachi são descobertas e aparece o som do violão sendo aberto. Depois um efeito que acho muito interessante, duas armas surgem das mangas para as mãos do pistoleiro. O efeito ficou parecido com uma calibre doze sendo engatilhada. Não sei como foi feito mas convenceu. Daí em diante basicamente o que aparece são muitos tiros, pistolas, metralhadoras, vidros e garrafas quebrando, gente correndo, caindo e gemendo ao ser atingido. Em 2:40, os tiros param e diferentes armas são recarregadas, acho esse momento bem interessante.

Música: Sendo o protagonista do filme um Mariachi, fica evidente que a música está bem presente e, assim como os efeitos, interage muito bem com a ação. Além de canções latinas só com violão, bem estilo mexicano mesmo, muito “blues rock ou Rock Blues” na maioria das cenas. Nesse trecho ela é toda instrumental e a guitarra fica em evidência. Começa mais lenta e baixa enquanto os personagens conversam, o clima fica mais tenso e a trilha acompanha tudo. Logo após os primeiros tiros, há um momento mais calmo onde armas são recarregadas, nesse momento a música diminui, a guitarra sai e fica só uma percursão. Outro momento que acho bem interessante. A música acaba com o último tira da cena, como se fosse mesmo um show e tudo ali fizesse parte da apresentação da banda do Mariachi

Voz: Alguns diálogos são em espanhol e tudo que é em inglês tem sotaque espanhol. No início da cena, o dono do bar fala meio nervoso que ouviu sobre um matador, o Mariachi que estava com uma arma na cabeça, diz aliviado que está tudo bem, num tom de “camaradagem”, mas logo um mexicano e descobre as armas e grita avisando: “é ele”! O violeiro começa a falar rápido para explicar que não tinha nada contra eles. O dono do bar pede para que alguém mate ele. Porém o Mariachi deixa bem claro: “ainda não”. Esse sotaque torna a maioria dos diálogos interessantes e divertidos.

Liége Lagsse - Sex-appeal – Barraca




O vídeo (Sex-appeal – Barraca) é um comercial da Skol de 00:30s.
Nele encontrei tudo o que procurava para a analise do trabalho em termos de efeito, voz e música. Além de ser bem engraçado, não vale pensar besteiras em colegas!

Efeito = O barulho do ambiente das cenas é bem parecido com o ambiente real de um camping. Aos 00:00s até 00:07s, no início do vídeo podemos observar que á muito barulho de chuva e trovoadas enquanto acontece um dialogo entre os atores. Um efeito também de um isopor se arrastando e água escorrendo da barraca. Aos 0:08s até 00:11s, os mesmos ficam em total silêncio enquanto é aplicado um efeito “como se fosse encontrado algo mágico”, juntamente com alguém dizendo Skoool em tom baixinho. Em seguida aos 00:12s um estalo para a abertura de uma latinha de cerveja. 00:13s um efeito giratório para acompanhar a logomarca da cerveja. 00:14s, o silêncio é quebrado com batidas de palmas e um efeito de como se o encanto estivesse se quebrando. Então entra o dialogo dos atores novamente sendo interrompido aos 00:25s aos 00:27s, com uma trilha em BG, aparece o slogan e imagem do logo da cerveja no vídeo . Para finalizar aos 00:28s até 00:30s, a imagem volta ao acampamento e um dos autores encerra o vídeo com uma frase final ao som ambiente da brisa da floresta.

Voz = O dialogo dos atores é bem explorado no decorrer do vídeo. Sendo que, o diferencial do comercial são os efeitos.

Música = A trilha sonora entra no vídeo em BG apenas dos 00:28s aos 00:30s, que é no momento de reforçar a marca e o slogan da mesma. Este reforço ocorre desta maneira se caso o comercial seja transmitido por rádio. Assim ele será bem compreensivo.

Julia Thetinski - The Shining(1980)



A cena seguinte foi escolhida primeiramente pela música que se destaca entre todos os elementos. Acredito que a música, nesse caso, é a alma da cena.

Os efeitos utilizados contribuíram na criação do clima assustador. Stanley Kubrick costuma dar bastante ênfase no que diz respeito às trilhas de seus filmes, ações semelhantes aparecem em outras obras do diretor, como por exemplo, em 2001: Uma odisséia no espaço, onde algo visto como um zumbido faz parte da trilha-sonora.

Efeitos:
O menino anda com a sua motoca, o barulho das rodas da motoca aparece várias vezes durante o filme. A cena se passa em um hotel, com corredores espaçosos, o som das rodas parece ecoar o que caracteriza bem o local. Quando ele se depara com as gêmeas ouve-se um efeito, que se pode comparar ao som de um trovão. A voz das meninas parece possuir um efeito que faz ecoar, dando a idéia de algo distante.

Música:
A música possui papel de extrema importância, uma vez que transmite o clima vivido pelo personagem. A música orquestrada, se alterna entre os momentos em que o menino vê as gêmeas vivas ou mortas. Assim que as meninas somem a música torna-se mais suave, porém chegando ao final do vídeo, volta a fortificar o ar de suspense. Durante a cena ocorrem pausas breves, que visam aumentar o suspense.

Voz:
As vozes das meninas parecem ter recebido algum efeito que fazem com que elas parecem estar longe daquele lugar. O menino fala com a voz amedrontada, e depois a voz fica mais rouca, como se fosse outro ser falando pelo menino.

Everson Barbosa - Trailer The Dark Knight



Batman - O cavaleiro das trevas já entrou para a história do cinema. Esse filme tirou a idéia de que toda história baseada em quadrinhos precisa ser infantil ou de fraca execução. O filme foi aclamado pela crítica pela atuação de Heath Ledger como um já antológico Coringa, recebendo o merecido Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. O aspecto técnico do filme foi reconhecido através do Oscar de Melhor Edição de Som, isso pois conseguiu ambientar perfeitamente uma caótica Gotham City além de criar efeitos sonoros que transportam quem assiste o filme para as cenas de ação. Nesse trabalho irei analisar um dos trailers de divulgação de Batman - O cavaleiro das trevas.

Efeitos: O trailer começa com cada corte de plano recebendo um efeito sonoro, até quando o homem morcego dá um salto [00:13-15]. O efeito de explosão, quedas e tiros são muito bem executados como a do prédio explodindo em 00:37-00:39 e do Batman caindo em cima do carro 01:37. O trailer poderia ter feito mais uso dos efeitos sonoros, mas dá prioridade a trilha em continuidade com os vários cortes de vídeo.

Música: A música usada consegue transmitir toda a sensação de que algo espetacular está por vir. É uma trilha instrumental orquestrada que tem sincronia com as imagens que vão passando. Em alguns momentos ela para como em 1:06-1:010 para dar destaque a voz, e logo volta com bastante intensidade. Ao final ela vai aumentando, some e volta de novo. Deu pra perceber que embora a música não esteja presente em alguns momentos, não deixou um vazio, mas criou a sensação adequada para entender a proposta do filme.

Voz: Muitos dos principais diálogos do filme já são "entregues" no trailer. Logo de cara, nas primeiras cenas ouve-se a voz do Coringa e logo corta para a cena em que ele completa o diálogo terminando com um enfático "Kill the Batman!". Destaque também para a voz das pessoas gritando em 0:36 e a risada sádica do Coringa recebendo um efeito para torná-la mais insana. As vozes recebem destaque no trailer pois geralmente elas estão em um momento em que a música para ou está em um volume bem baixo.

sábado, 14 de março de 2009

Michele Sehnem - Comercial do Ford Focus 2009



O comercial do Novo Ford Focus 2009 apresenta um divisão de três tempos. Na primeira, um ritmo mais lento, com efeitos marcados. Num segundo momento, apenas de 10 segundos, a trilha em BG dá suporte à fala e às informações, que são o foco desta etapa. No terceiro e último momento, o ritmo da ação e o volume da trilha parecem "aumentar".

Efeitos: Dos 0:02 até os 00:05 escuta-se o efeito de uma batida com efeito de "eco". Aos 00:06 entra a trilha, junto com efeitos como: passos, controle de alarme (acionando o controle para abrir o carro), espelho ajustando, jato de água, som do carro andando. Dos 00:12 aos 00:19 permanece somente a trilha instrumental. Aos 00:20 a trilha passa a ser "cantada" e assim permanece, sem mais efeitos sonoros até os 00:33, quando há o som de uma frenagem. Dos 00:36 aos 00:46 ouvimos a fala do ator e a trilha em BG. aos 00:47 o efeito de batida da porta do carro. Nesse momento a música "acelera" em um tom maior para dar a idéia de velocidade ao movimento da cena. Até completar 01:00 permanece somente a trilha, que acompanha as imagens, até se esmaecer no final.

Voz: A fala é breve e ocorre dos 00:36 aos 00:46. A voz que é de um homem, com cerca de 30 anos, falando em espanhol.

Música:A música que permanece tocando desde os 00:06 até o final é a "Can't Take My Eyes off You", uma das mais conhecidas e tocadas canções de todos os tempos, lançada em 1967 por Frankie Valli. Neste comercial é usada a versão de Muse, uma banda de rock alternativo britânica de Teignmouth, Devon.

Catiúscia Assmann - Cena do filme "Apocalypto" de Mel Gibson

Eu escolhi este filme pois me tocou bastante quando assisti e possui todos os requisitos solicitados no trabalho solicitado em aula. Achei que ficou muito bom a combinação de efeitos e trilhas, pois descreve bem o ambiente onde a cena é captada através dos efeitos e a trilha reforça ser um filme de tribos em guerra.

Efeitos: percebe-se o som de uma respiração ofegante (um suspiro apenas) juntamente com o som de água corrente, que se transforma em um barulho de queda d’água. Volta-se a ouvir o som da respiração e água corrente, seguida do som de passos dados na água e da flecha atirada, cortando o som anterior e voltando ao de queda d’água. Percebe-se então o som de respiração, agora de mais pessoas juntas e água corrente. Volta ainda a de queda d’água, respiração ofegante.

Música: a trilha sonora começa com um som composto por tambores, lembrando uma música de tribais, seguindo após apenas com um som de fundo quase imperceptível mantendo o clima de suspense.

Voz: o diálogo usado pelos personagens é o dialeto dos nativos da região e traduzido, por legenda, nos diferentes idiomas nos quais o filme foi adaptado. Demonstra, em um momento, dúvida e indignação por parte de um dos personagens e realização na última fala, esta feita por outro.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Barbara Paula: Cena do filme "Snatch", de Guy Ritchie. 2000.



É uma cena crua e com muitas falas, e a voz é a maior responsável pelo tom cômico da cena. O sotaque do inglês britânico aliado ao incompreensível sotaque "pikey" (cigano) garantem, pelo menos pra mim, enormes gargalhadas. Em 00:57, uma narração entra em off. É a voz do ator Jason Statham, que dá um tom sarcástico. No final, Statham narra novamente, fechando a cena. Nesta última, do que fora gravado em set, nada se ouve, aumentando a tensão - o que acontecerá com o pobre Tommy?

A cena começa com uma música cigana, indicando que os personagens seguem para um acampamento cigano. Ela pára no exato momento em que Tommy e George estacionam o carro, no mesmo instante em que escutamos uma freada - uma ótima maneira de cortar a música e entrar para uma parte onde o diálogo tem mais relevância. Em 03:26, o retorno da mesma música cigana anuncia a luta que está por vir, e quando esta começa, a música acaba. Em 05:00 há o fade in de Golden Brown, dos Stranglers, que segue até o final. Os ciganos venceram a batalha.

Sobre os efeitos, parecem ser poucos, mas todos importantes, cada um à sua maneira.
Temos latidos de cães durante quase todo o tempo, o que é muito necessário para saber de onde eles vêm, já que um cão desempenhará um papel importante durante o desenrolar do filme.
00:24 - Uma freada para indicar que os personagens chegaram.
02:11 - George engata o novo trailer em seu carro sob a fiscalização dos ciganos. Ruído de ferramentas.
02:46 - Estrondo seguido de ruído metálico. Trata-se de um efeito importante, porque estamos vendo Tommy feliz com sua nova aquisição e apenas escutamos o trailer perdendo as rodas. Logo imaginamos que... aí vem encrenca. Os ciganos o enganaram.
03:22 - Tilintar de garrafas. Aumenta a caracterização dos ciganos, que estão bebendo.
03:49 - Diversos ruídos secos, socos em Mickey. São socos de um pugilista, mas que não o afetam em nada.
04:04 - Encontro violento com uma cerca de arames. Ruído metálico. Mickey é um bom lutador, consegue apanhar e ainda levantar-se.
04:22 - Barulho de batida que sugere um portão de madeira. Mickey agora parece indestrutível.
04:58 - Baque seco seguido de ecos. Outro efeito muito importante - Gorgeous George fora nocauteado. O eco parece dar uma ênfase, mas não acredito ser extremamente necessário.

~

Optei pelo Snatch por ser um filme britânico genial, muito bem caracterizado, fotografado, interpretado, e esta cena é considerada, pelo menos por mim, uma das mais engraçadas do cinema. A intenção era descobrir qual o papel da voz, da música e dos efeitos na sequência de humor. O que faz ser tão engraçado - além, é claro, do próprio texto?

Luani Oddone: Justin Timberlake - What Goes Around Comes Around

Foi escolhido esse video pois foi encontrado todas as camadas relacionadas para a análise, em todo o video existe momentos em que a voz, efeito e musica sao bem colocados e ressaltados, trazendo assim dessa forma uma quimica construtiva não só para o video mas também para a análise que será feita a partir de 05:55 até 08:30.


Análise do vídeo:

Voz: logo quando o video entra em 06:00 minutos, a música é paralizada em um ponto em que ela já esta sem muitos instrumentos, encaixando muito bem com a narração (voz) que segue na sequencia que é uma discução entre as 3 pessoas em cena, mas o conteúdo do dialogo em sí não leva a lugar nenhum pois é nitido que com ou sem voz e apenas continuar a cena com a musica junto, o público iria entender a cena, mas independente disso, ficou sim bem estruturada essa parte.


Efeito: na mesma cituação acima, quando o video chega em 06:00 minutos, como a música foi paralizada, os efeitos reforçam a idéia da cena, pois com efeitos de passos, socos, respiração, porta batendo, porta de carro abrindo, porta d carro fechando, som d carro ligando, aceleração de carro, dá um clima pesado de discução e tenção e aquele de pneu 'fritando' contribuiu bem para a volta da música. Sem esses efeitos e apenas a voz, com certeza perderia grande parte da essência e ficaria sem graça pois como a cena é em torno de uma briga, o publico sentiria falta desses efeitos. Quando chega em 07:07 a música continua sem pausa e surge o som de aceleração de carro e logo depois de 'fritar' pneu, buzina, para dar a ideia de perseguição, mas achei desnecessário, afinal antes a cena deu a entender que isso iria acontecer, creio que de certa forma acabou poluindo tanto a música e a cena, e esses efeitos acontecem até 07:44 que quando a musica é paralizada dando assim uma enfase maior nos efeitos de batida, explosão, essa parte ficou legal, pois foram apenas 4 segundos em que a musica ficou paralizada mas 4 segundos bem explorados juntamente com a letra da música e cena do video, ficou uma combinação interessante tanto na paralização da música e quando a música é colocada novamente.A cena volta novamente só que em camera lenta, jutamente com os efeitos, com o volume um pouco menor, o que reforça mais ainda a senção de tenção e medo, ficou legal ainda quando terminou essa cena e em seguida aparece uma mulher fazendo marabales com fogo, e entra um efeito de fogo, de chamas, de algo queimando, creio que essa junção de efeitos + cena + música chamou a atenção do público.


Musica: essa música leva ao publico o sentimento de vingança, remorço, tenção, e no video isso também foi bem explorado mas creio que explorado de mais, pois a música foi paralizada várias vezes e vários efeitos em cima dela foram colocados, alguns sim ficaram bons mas outros como quando se chega em 06:04 minutos, aproveitaram que a música não estava no seu auge para colocar voz e efeitos mas não foi diminuido o som, simplesmente foi cortado, e já que a música estava num nivel leve, poderia continuar com a música junto com a voz, apenas com o som do violão de fundo, ou simplesmente sem voz nenhuma mas nesse caso essa cena não poderia ser tão longa. Quando a musica volta, uma mistura de efeitos surge mas que são cortados a cada corte de cena, ficaria bem melhor se não tivesse esses efeitos nesse momento do video, pois poderia ser mais explorado as cenas e não tanto os efeitos e poderia ser assim até na parte em que o carro capota (07:44) que assim sim os efeitos foram bem colocados e juntados com a música logo quando ela volta, até 08:30 minutos a sequencia ficou bem organizada e montada.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Dimas Pante - Kill Bill (trailer)

Análise do vídeo:

Efeitos - Já no começo do vídeo, ouvimos um efeito em alto volume de um avião pousando, para identificar a chegada da personagem ao Japão. Durante todo o vídeo, os efeitos mais variados (espadas, socos, motocicletas acelerando, um porta-malas sendo aberto, uma pilastra de madeira sendo quebrada por uma bola de ferro, uma panela sendo atingida por um golpe, queda durante uma luta, um machado voando) se misturam à música, dando um efeito de continuidade.

Som - A trilha que roda por todo o vídeo é da banda Tomoyasu Hotei, intitulada "Battle Without Honor Or Humanity". A música tem um tom calmo no começo, mas logo entram sons de "trompetes" que dão o efeito necessário para chamar mais a atenção, mudar a cena ou exibir os textos. A 1:07, a música volta ao tom inicial, mais calmo, para mostrar o começo da luta entre a atriz principal e os "100 maníacos". O trailer finaliza com o som (e a cena) de um golpe de espada mixado exatamente ao final da música, com o nome do filme escrito na tela.

Voz - O vídeo não possui muita voz, mas há no começo (a 0:22) uma voz dizendo "action", alguns gritos dos personagens nas lutas, uma frase em japonês da atriz Lucy Liu (O-Ren-Ishi) e no final, uma conversa em inglês entre ela e Uma Thurman (Beatrix).

terça-feira, 10 de março de 2009

estréia!

Oi colegas... está aí pronto o blog da disciplina.
O primeiro trabalho deve ser postado até o dia 16/03.
Quem tiver dificuldades em postar entre em contato.
bjos